O Dia Internacional da Não Violência Contra à Mulher foi instituído mundialmente no dia 25 de novembro de 1999 e visa a estimular a reflexão sobre o tema, denunciando os casos de violência contra a mulher em suas mais variadas formas, bem como fomentar o estabelecimento de políticas públicas voltadas para a sua eliminação.
O movimento iniciou-se na América Latina, para lembrar a data em que “As Mariposas” — como ficaram conhecidas as três irmãs Mirabal, ativistas políticas que criticavam o regime ditatorial em que viviam — foram assassinadas por ordem do ditador Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana, no ano de 1960.
A violência contra a mulher está presente em todos os cantos do mundo e não se separa por classe, origem social ou econômica, atingindo mulheres em todos os níveis.
Desse modo, todos os gêneros e todas as classes devem se unir para erradicar esse mal que assola o mundo. E a mudança perpassa por uma série de ações a serem realizadas, dentre elas a conscientização acerca da existência da violência de gênero, a educação dos jovens, a criação de novo enfoque sobre o papel da mulher na publicidade, o incentivo à educação emocional com o fortalecimento psicológico, o tratamento de vítimas e agressores para rompimento do ciclo de violência e repetição de padrão nas novas gerações.
Assim, no presente dia, iniciam-se mundialmente os 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero, visando à reflexão e à propositura de ações e políticas públicas para erradicar esse mal do mundo que mata, mutila, aterroriza e inferioriza as mulheres.
O fim da violência contra à mulher, uma luta de todos por todas!